Tempos de opção binária de israel

O escândalo da fraude de opção binária em Israel.

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Quando Dan Guralnek imigrou da Austrália para Israel em 2012, ele não previu se envolver em um esquema internacional de internet.

"Eu sempre quis mudar para Israel", diz Guralnek, que frequentou uma escola judaica em Sydney.

Ele estava trabalhando na administração de uma fábrica na Austrália quando seu chefe morreu repentinamente e, aos 28 anos, ele percebeu que era um bom momento para ele se mudar para Israel. "Eu pensei: 'eu sou livre, sem compromisso, eu posso ir'"

Guralnek se matriculou no Ulpan Etzion de Jerusalém para aprender hebraico, depois mudou-se para a vibrante e agitada cidade de Tel Aviv, onde conseguiu uma série de empregos de salário mínimo para NIS 25 (pouco mais de $ 6) por hora: cortar legumes em um restaurante, dirigindo uma pessoa com deficiência, trabalhando no turno da noite em um stand de cachorro-quente.

Mas em uma cidade com aluguéis altíssimos e um custo de vida em relação aos salários (PDF) perdendo apenas para o Japão, Guralnek não poderia sobreviver. Ele ouviu que empregos em uma indústria chamada opções binárias pagavam o dobro do que ele estava ganhando, mais comissão.

& # 8216; & nbsp; jogos de azar e nós somos um bookie & # 8217; & # 8212; ex-vendedor de opções binárias.

“Assim que comecei a procurar emprego, recebia ligações de empresas de opções binárias todos os dias”, lembra ele. "Eles dominam o espaço de anúncio de emprego."

Nem Guralnek teve qualquer dificuldade em conseguir um emprego.

“Você entra e eles fazem um grande show como se estivessem avaliando se querem ou não você. Mas eles querem você.

No dia em que Guralnek entrou nos luxuosos escritórios de seu novo empregador na cidade litorânea de Herzliya Pituah, ele sabia que havia chegado.

Vista de edifícios de escritórios de alta tecnologia em Herzliya Pituah. 12 de dezembro de 2015. (Nati Shohat / Flash 90)

"Havia café grátis, comida de graça", diz Guralnek. “Meu salário era de 7.500 shekels (US $ 1.900) por mês, mais comissão.”

Guralnek estava em um call center com cerca de 50 outros funcionários, muitos dos quais eram novos imigrantes fluentes em vários idiomas. Seu trabalho era chamar as pessoas ao redor do mundo e persuadi-las a "investir". em um produto financeiro ostensivo chamado "opções binárias". Os clientes seriam encorajados a fazer um depósito & # 8212; para enviar dinheiro para sua empresa & # 8212; e depois usar esse dinheiro para fazer os "negócios": os clientes tentariam avaliar se uma moeda ou commodity subiria ou cairia nos mercados internacionais dentro de um certo período de tempo curto. Se eles previram corretamente, eles ganharam dinheiro, entre 30 e 80 por cento da soma que tinham colocado. Se eles estivessem errados, eles perderam todo o dinheiro que eles puseram no negócio. & # 8221; Guralnek logo percebeu que, quanto mais negociações um cliente fazia, mais perto ficava de perder todo o depósito inicial.

Ele havia sido instruído a apresentar a opção binária como um "investimento" e a si mesmo como um "corretor", embora soubesse que eles provavelmente perderiam todo o seu dinheiro. “O cliente não está realmente comprando nada. O que ele está comprando é uma promessa da nossa empresa que vamos pagar a ele. É o jogo e nós somos um bookie, ”ele diz agora.

Antes de iniciar o trabalho, a empresa deu a Guralnek um curso de vendas de uma semana, no qual aprendeu suficiente conhecimento financeiro para soar bem a um cliente que sabia menos que ele. Ele também foi instruído em táticas de vendas de alta pressão.

"Eles nos ensinaram como deixar as pessoas desconfortáveis, como responder a objeções, como mantê-las ao telefone."

A sessão de treinamento era conhecida como "curso de conversão" e o objetivo era aprender como transformar um lead telefônico em um cliente, fazendo o primeiro depósito. Em sua empresa, os vendedores não podiam fazer um depósito de menos de US $ 250.

Durante o curso de vendas, a gerência da empresa deu conselhos a Guralnek que o assombraram mais tarde. "Eles nos disseram para deixar nossa consciência na porta."

Isso é legal?

À medida que as semanas se passaram, mais e mais perguntas se formaram na mente de Guralnek & # 8212; perguntas que sublinhavam o bizarro submundo financeiro em que ele havia entrado. Por que ele não conhecia os sobrenomes de seus gerentes? Por que os trabalhadores eram proibidos de falar hebraico ou trazer celulares para o call center? Quem foi o CEO da empresa? Por que estava tudo bem para a equipe árabe-israelense da empresa vender opções binárias em lugares como a Arábia Saudita, enquanto outros países, como Israel, Estados Unidos e Irã, estavam fora dos limites?

Ainda pior, Guralnek começou a suspeitar que, além das probabilidades pobres que os clientes tinham de ganhar dinheiro, e além das táticas de vendas agressivas, o que a empresa estava fazendo era absolutamente ilegal.

Por exemplo, todos os vendedores foram convidados a inventar um nome e uma biografia falsos. O call center usava a tecnologia de Voz sobre Protocolo de Internet (VoIP), que exibia um número de telefone local para clientes em qualquer lugar do mundo. O site da empresa listou um endereço em Chipre.

“Disseram-me para dizer às pessoas que eu tinha anos de experiência no mercado, que havia estudado em Oxford e trabalhado para o Bank of Scotland.”

Guralnek diz que lhe disseram para se apresentar como um corretor que fez uma comissão sobre os negócios e para enfatizar quanto dinheiro o cliente poderia ganhar enquanto subestimava o risco. De fato, em vez de ajudar os clientes a fazer transações inteligentes, os "corretores" O verdadeiro interesse era que eles fizessem previsões mal sucedidas e perdessem seu dinheiro.

Guralnek diz que também ficou cada vez mais inquieto com o que aconteceu quando os clientes tentaram sair. É quando eles seriam solicitados por muita papelada.

"Nós diríamos:" Você quer se retirar? ESTÁ BEM. Precisamos confirmar sua identidade antes de liberarmos os fundos. Você precisa nos enviar uma fotocópia da sua conta de luz, sua carteira de habilitação, seu passaporte, seu cartão de crédito ”” & # 8212; requisitos, escusado será dizer, que não tinha sido mencionado quando o cliente colocar dinheiro dentro

Enquanto o cliente estava reunindo e enviando esta documentação, um agente de “retenção” os chamaria e passaria por seus negócios, supostamente descobrindo o que deu errado e convencendo-os a continuar negociando. "Nós poderíamos atrasar essa retirada por um longo tempo."

& # 8216; Por que eu deveria ser culpado por vender algo para pessoas estúpidas? Se alguém tem mais de 18 anos e quer álcool, cigarros, uma faca, uma conta de opção binária, é sua própria responsabilidade & # 8217; & # 8212; Postagem no Facebook.

Se um cliente era persistente, diz Guralnek, muitas vezes a empresa parava de atender suas chamadas, ou enviava um e-mail dizendo "suspeitamos de fraude" e congelamos todos os seus fundos. Como o cliente não sabia o nome real ou a localização do vendedor, "eles não tinham onde recorrer para recuperar o dinheiro", explica Guralnek.

Mas a parte mais sombria do trabalho do jovem imigrante era pedir dinheiro a pessoas que pareciam pobres e desalentadas.

“Eles acreditam que estão fazendo algo de bom: Eles estão fazendo um investimento, fazendo algo responsável. E eles não são. Toda história é triste. Todos têm pessoas dependendo deles. Muitas pessoas estão finalmente se recuperando depois de um problema de drogas ou algo assim.

O pior foi quando um cliente lhe disse: "Estou no hospital".

“Quando alguém diz 'eu estou no hospital e tenho câncer', nós ainda devemos vendê-los. Mas eu jogaria a venda toda vez. Eu não pude fazer isso.

Uma indústria vasta e desonrosa.

Se você digitar as palavras "opções binárias" ou "forex" em grupos do Facebook que atendem a novos olim (imigrantes para Israel), você encontrará longas filas de trocas aquecidas.

"Algum de vocês que está envolvido em opções Forex / Binary percebe que este é um negócio altamente desregulamentado que está solicitando jogos de azar para pessoas mal informadas ou sem educação?", Diz um desses posts no popular grupo Secret Tel Aviv.

"Por que eu deveria ser culpado por vender algo para pessoas estúpidas?", Responde uma mulher. "Se alguém tem mais de 18 anos e quer álcool, cigarros, uma faca, uma conta de opção binária, é sua própria responsabilidade."

“Você venderia para sua avó?”, O pôster original dispara de volta.

No grupo “Keep Olim in Israel Movement” do Facebook, uma mulher escreve: “Oi pessoal, alguém pode me explicar o que são empregos binários e Forex e por que as pessoas são tão anti-trabalhistas nessas indústrias em Israel?”

"Este campo é desonroso", diz uma resposta. “Eu fiz isso e não senti nada além de vergonha e auto-aversão por assediar as pessoas que nunca pediram por essa ligação e tentaram tirar dinheiro delas que é improvável que elas voltem”.

"Se você não gosta, não faça", diz outro. “Trabalhe o que você acha que é um trabalho 'honesto', faça seus 6.000 shekels (aproximadamente 1.500 dólares) por mês, gaste metade do aluguel e viva como um roedor com o resto.” Ele continua: “Enquanto o Binário e A indústria Forex e eu pagamos 50% de impostos sobre nossos salários para pagar seus cuidados de saúde, segurança social e segurança, eu posso falar por todos nós, não precisamos ser julgados. ”

De acordo com o presidente da Autoridade de Valores de Israel, Shmuel Hauser, a indústria gera centenas de milhões, se não bilhões de dólares por ano. Uma publicação de comércio de opções binárias, a Finance Magnates, estimou recentemente o valor em US $ 4 bilhões. Diário de negócios de Israel, TheMarker avaliou que as empresas de opções binárias em Israel empregam 15.000 pessoas.

Globalmente, o termo forex normalmente se refere ao comércio legítimo em moeda estrangeira, enquanto as opções binárias são o nome de um instrumento financeiro. No jargão popular israelense, no entanto, “opções binárias” e “forex” são muitas vezes agrupadas como parte da mesma indústria, em grande parte fraudulenta: no forex, os comerciantes muitas vezes perdem dinheiro devido à alta alavancagem e às chamadas de margem.

Em algumas empresas de opções binárias, a plataforma on-line é manipulada para fornecer resultados falsos que garantem a perda do cliente.

O & # 8220; comércio & # 8221; processo pode funcionar da seguinte forma, The Times of Israel foi dito. Tendo transferido seu primeiro depósito financeiro para a empresa, os clientes entram em uma plataforma de negociação on-line, conforme indicado pelos vendedores da empresa, e colocam dinheiro em uma previsão de que o preço de uma moeda ou mercadoria vai subir ou descer na mercados internacionais em, digamos, os próximos cinco minutos. Se o cliente prevê corretamente, ele obtém um lucro de, digamos, 72%, e a empresa perde dinheiro. Se o cliente estiver errado, ele perde todo o dinheiro que colocou no negócio e a empresa o mantém. Os negociadores de opções profissionais consultados pelo The Times of Israel disseram que mesmo um gênio financeiro não pode prever com confiança o que, digamos, o preço do ouro fará nos próximos cinco minutos; em vez de um investimento, a transação não é mais do que uma aposta.

A deturpação do jogo como investimento responsável seria bastante ruim.

O que é pior, no entanto, e flagrantemente corrupto, o Times of Israel foi dito, é que, em algumas empresas, a casa é dobrada. Uma variedade de artifícios são usados. O potencial pagamento para uma previsão correta é complexo, opaco e calculado para minimizar a perda da empresa. Se um ativo estiver se comportando de maneira previsível, & # 8212; digamos, o preço do cobre começa a subir após um terremoto no Chile & # 8212; a empresa extrairá esse ativo da plataforma on-line. Em algumas empresas de opções binárias, a plataforma on-line é manipulada para fornecer resultados falsos que garantem a perda do cliente.

As estimativas do número de opções binárias e empresas forex em Israel variam de 70 a várias centenas. O IVC Research Center, uma empresa que fornece informações sobre o setor de tecnologia de Israel, estimou em seu anuário de 2015 que existem 100 empresas de comércio on-line em Israel, a esmagadora maioria das quais se enquadra nas categorias de opções forex e binárias. O IVC estima que essas empresas empreguem mais de 2.800 pessoas em Israel. No entanto, o anuário afirma que "é difícil avaliar o tamanho real da indústria de negociação financeira on-line em Israel", em parte porque a indústria é "discreta" e seu "nexo israelense é frequentemente subestimado".

O lobby do TheTime Startup Incubator em Tel Aviv (Foto de Eytan Brucker / liftoff. co. il)

Um relatório de 2014 sobre a indústria de Internet israelense pela incubadora de startups TheTime diz que das 90 empresas de Internet israelenses que ganham receita de US $ 10 milhões ou mais por ano, 15 eram plataformas de negociação online, muitas delas negociando opções binárias e forex. Três destes, de acordo com o relatório, foram avaliados para ter uma receita de pelo menos US $ 100 milhões por ano. Algumas outras empresas da lista incluíam iForex, bForex, AnyOption, 4XPlace, Optionbit e Banc de Binary.

Quantos são fraudulentos?

Não se sabe qual é a porcentagem de empresas de trading financeiro on-line que se envolvem em práticas antiéticas, ilegais e / ou fraudulentas. Uma distinção que muitas pessoas entrevistaram para este artigo foi entre empresas não reguladas e reguladas.

Várias grandes e mais conhecidas empresas com fundadores israelenses ou grandes operações de vendas e marketing em Israel são regulamentadas em Chipre, o que lhes dá licença para vender produtos financeiros em países individuais da UE, mesmo que não sejam regulamentados nesses países.

Muitas empresas de opções binárias e forex que operam em Israel, no entanto, não são regulamentadas.

Sam C., um imigrante recente de Israel dos Estados Unidos, descreve sua experiência trabalhando em uma empresa de opções binárias desregulamentada no verão passado.

Muitos clientes tinham clicado em um anúncio tentando vender dinheiro em casa. & # 8216; Eles realmente acreditam que eles vão se tornar um milionário apenas fazendo isso & # 8217; & # 8212; ex-funcionário de atendimento ao cliente em uma empresa de opções binárias.

"Eles fazem com que seja extremamente difícil para os clientes sacarem seu dinheiro", diz Sam, que trabalhou no atendimento ao cliente e pediu que seu nome real não fosse usado.

"Você tem que encontrar uma cópia da licença do seu motorista, uma cópia da sua conta e há tantas regras e exigências." Metade das ligações com as quais tive de lidar eram apenas reclamações de pessoas, dizendo que já faz meses e preciso do meu dinheiro agora. Preciso pagar por isso ou aquilo. Praticamente a empresa simplesmente se recusa a desistir ”.

Na verdade, Sam diz que “não pode confirmar” que qualquer cliente já recebeu pagamento ou retirou seu dinheiro durante seus poucos meses trabalhando na empresa.

“As pessoas telefonavam de volta e ligavam de volta. E, eventualmente, às vezes um dos meus gerentes dizia: "Não atenda mais às ligações dessa pessoa e feche a conta dele." Eles diziam: "Acabamos com ele e com todo o dinheiro". # 8217; não importa. Não ligue mais para ele. '”

A maioria dos clientes da empresa de Sam era dos Estados Unidos, embora seja contra a lei dos EUA que as empresas vendam opções binárias para cidadãos americanos dessa maneira. Clientes adicionais eram da África, Qatar e Arábia Saudita. Muitos clicaram em um anúncio que apregoava maneiras de "ganhar dinheiro em casa" ou assistia a um vídeo que dizia revelar estratégias secretas de investimento.

“A maioria parecia ser & # 8230; a pessoa burra estereotipada ”, lembra Sam. “Você nem percebe que pessoas assim existem fora do cinema. Eles realmente acreditam que eles vão se tornar um milionário apenas fazendo isso. E é quase triste.

Perguntado sobre seus gerentes, Sam disse que eram jovens israelenses que pareciam pensar que era legal enganar as pessoas.

Leonardo DiCaprio como Jordan Belfort em uma cena de 2013 "O Lobo de Wall Street". # 8217; (Paramount Pictures e Red Granite Pictures, Mary Cybulski)

“Eles pareciam ter acabado de assistir 'The Wolf of Wall Street' e queriam imitar os personagens. As brincadeiras que eles teriam, seria como, oh sim, eu não posso acreditar que ele caiu por isso, eu não posso acreditar que você conseguiu investir $ 300.

Sam diz que um de seus gerentes de fato citaria os argumentos de vendas de Leonardo DiCaprio do filme ao vivo, ao telefone, ao tentar vender opções binárias.

& # 8220; & # 8216; Olá, John. Como vai você hoje? Você enviou minha empresa algumas semanas atrás, solicitando informações sobre um investimento que tinha enorme potencial de valorização com muito poucos riscos negativos, & # 8217; ele citaria de memória. & # 8216; Isso soa um sino? '& # 8221;

"Eu achei meio patético, para ser honesto," # 8221; lembra Sam.

Manipulando software.

Em 2013, os Estados Unidos proibiram a comercialização de opções binárias para seus cidadãos, exceto em algumas trocas regulamentadas. Em seu site, a Commodity Futures Trading Commission (CFTC), uma agência governamental independente dos EUA, alerta os investidores sobre “esquemas fraudulentos envolvendo opções binárias e suas plataformas de negociação. Esses esquemas supostamente incluem recusar-se a creditar contas de clientes, negar reembolso de fundos, roubo de identidade e manipulação de software para gerar negociações com perda. ”

“Negociar opções binárias pode ser uma proposta extremamente arriscada”, alerta outra agência reguladora dos EUA, a Financial Industry Regulatory Authority (FINRA), em seu site. “Ao contrário de outros tipos de contratos de opções, o & # 8221; Segundo a FINRA, uma SRO que regulamenta as corretoras associadas e os mercados de câmbio, as opções binárias são proposições “tudo ou nada”. Quando uma opção binária expira, ela faz uma quantia de dinheiro pré-especificada ou nada, em cujo caso o investidor perde todo o seu investimento. Negociar opções binárias é ainda mais arriscado por esquemas fraudulentos, muitos dos quais se originam fora dos Estados Unidos ”.

Em Israel, muitas das chamadas empresas “forex” estão realmente vendendo opções binárias, o que significa que um cliente aposta se a moeda vai subir ou descer, em vez de comprar a moeda, explica Jared K., ex-corretor de Wall Street, ao The Times. de Israel.

“Forex tradicional é que compro a 3,50, vendo a 3,60. Binary forex (isto é, forex no mundo das opções binárias) está dizendo 'se for para 3.60 eu ganho dinheiro, digamos 20% mais do que eu aposto, mas se for para 3.50 ou menor, eu perco '”

A negociação de opções binárias é ainda mais arriscada por esquemas fraudulentos, muitos dos quais se originam fora dos Estados Unidos & # 8212; Aviso do governo dos EUA.

Graham P., que atualmente trabalha em marketing para uma grande empresa de opções binárias regulamentada pelo Chipre, em Tel Aviv, diz que conhece os esforços para manipular software conforme descrito pela CFTC & # 8212; intervenção cínica por firmas de opções binárias para garantir que elas ganhem, o equivalente da indústria de uma roleta fraudada em um cassino.

“Falei com um cara com quem eu potencialmente trabalharia e ele realmente desenvolveu uma plataforma de opções binárias. Ele disse que todos que ele conheceu e que estava interessado em comprar a plataforma (para começar sua própria empresa) queriam que ele criasse uma porta dos fundos ”.

Por “porta dos fundos”, Graham significa que as empresas querem ser capazes de manipular um “trade”; no último minuto, se um cliente ou grupo de clientes parece estar ganhando muito.

“Digamos que 70% dos traders estão, por algum motivo, apostando que o petróleo vai subir. Então, as empresas dizem que, se ganharmos apenas 30%, poderemos manter muito mais dinheiro. E o algoritmo faz isso. É muito fácil dizer ao cliente, oh, a linha ficou um pouco abaixo da sua posição. & # 8221;

Se o cliente trouxer a prova de que o preço do petróleo realmente subiu até o ponto previsto, a empresa indicará as letras miúdas, que afirmam que a empresa possui algoritmos próprios que podem diferir do tempo real.

"As taxas de negociação atribuídas aos ativos em nosso site são aquelas nas quais nossa empresa está disposta a vender opções binárias a seus clientes no ponto de venda," # 8221; lê um aviso típico em muitos sites de opções binárias. "Como tal, eles podem não corresponder diretamente aos níveis de mercado em tempo real no momento em que ocorre a venda de opções."

Graham, cuja empresa é regulada em Chipre, disse que, em sua opinião, “toda a indústria de opções binárias é fraudulenta”. Se for assim, isso representa uma corrupção cínica e sistemática em grande escala - # 8212; superando escândalos tão danosos quanto a venda ilegal de produtos do Mar Morto por israelenses em quiosques em shoppings ao redor do mundo & # 8212; impensadamente permitido florescer, com repercussões potenciais extremamente graves para Israel.

Por alguma razão louca, é legal na Europa. Nações europeias individuais estão deixando as opções binárias voarem. Enquanto países como os Estados Unidos cheiraram a besteira há muito tempo e a tornaram ilegal ”.

Graham disse que, no nível do intestino, ele gostaria de ver o setor fechado, mas está preocupado.

“Há tanto dinheiro entrando na cidade; é literalmente uma indústria aqui & # 8212; Estou incluindo forex também. Provavelmente está pagando pelo sistema de metrô que estamos instalando. Você pode imaginar milhares de pessoas em Tel Aviv desempregadas?

Vista geral de Tel Aviv em 27 de dezembro de 2010. (Abir Sultan / Flash 90)

"Uma má reputação"

Chaya Berkowitz, uma veterana de oito anos de empresas forex em Israel, diz ao Times of Israel que sua própria experiência na indústria tem sido boa. “Eu não sou indiferente. Estou ciente de que tem uma reputação muito ruim. Eu não acho que 100% é justificado. ”

Berkowitz afirma que existem empresas legítimas no setor e divulga os nomes FXCM, Alpari e FXPro, nenhum deles baseado em Israel.

“Se você tem dez empresas forex, provavelmente seis ou sete delas têm má reputação, o que dá aos outros uma má reputação. É lamentável, porque os outros levam seus negócios a sério e se importam com os clientes ”, diz ela.

Perguntado se aqueles seis ou sete são culpados de fraude, Berkowitz afirma: "Eu não diria que eles estão cometendo fraudes. Eles têm a reputação de mentir para seus clientes e publicidade enganosa. Isso definitivamente existe, mas há uma razão pela qual algumas das grandes corretoras ainda estão por aí. É porque eles costumam jogar pelo livro & # 8212; caso contrário, eles não estão por aí por muito tempo ”.

Berkowitz estima que, em empresas legítimas de divisas, dois ou três de cada dez clientes ganham lucros e podem facilmente sacar seu dinheiro. Perguntada sobre como saber se uma empresa é legítima, ela diz: "Eu procuraria uma regulamentação mais rígida, e não uma empresa regulada em alguma ilha em algum lugar, mas regulada no Reino Unido, nos Estados Unidos ou na Austrália".

Chipre, ela afirma, tornou-se mais rigorosa nos últimos anos. "Está se tornando uma agência reguladora mais reconhecida".

“Eu também perguntaria a amigos ou outros investidores. A palavra pessoal é enorme. Eu faria meu dever de casa. Procure online para ver quem tem uma boa reputação. Gostaria de fazer perguntas ao pesquisar um corretor. Eu tenho acesso fácil ao meu dinheiro? Você oferece educação?

Enrolando os clientes em.

Depois de obter seu mestrado em Israel e se casar com uma israelense, Lynne R., uma californiana nativa, começou a procurar emprego, mas ficou decepcionada com o que estava por aí.

“Foi realmente chocante para mim, uma vez que comecei a ir a empresas, descobrir quão baixos os salários eram. Eu queria encontrar algo mais competitivo, mais parecido com o que eu estava ganhando nos Estados Unidos. ”

As pessoas mencionaram a Lynne que os trabalhos de opções binárias pagavam bem. Ela postou o fato de que ela estava olhando para alguns sites de emprego no Facebook, e "eu provavelmente tinha 25-30 pessoas ligar para marcar entrevistas".

Lynne foi em cinco ou seis entrevistas, onde ela aprendeu que era elegível para dois tipos de trabalhos.

A Moshe Aviv Tower de Ramat Gan, o edifício mais alto de Israel, abriga muitas empresas de opções binárias (Simona Weinglass / Times of Israel)

"Há conversão e retenção. Para os trabalhos de conversão, eles me diziam que eu ganharia cerca de 15.000 shekels (US $ 3.850) por mês e, para trabalhos de retenção, eles me diziam que eu poderia ganhar de 30.000 a 40.000 (US $ 7.700 a US $ 10.250) por mês.

Em cada entrevista, Lynne examinou extensivamente a natureza do trabalho. Cada empresa tem seus próprios métodos de marketing, muitas vezes envolvendo vídeos que contam a história de uma pessoa que aprendeu um método secreto de extrair dinheiro do mercado, diz ela. Uma firma disse a ela que atraía clientes com um robô "& # 8221 ;:

“Eles disseram que, basicamente, usamos um programa, que chamamos de robô. Nós comercializamos isso para as pessoas e dizemos que pode fazer pequenos negócios para você, como US $ 100 ou US $ 200, e há um programa da Internet que faz, você sabe, um pouco de mágica e faz algumas centenas de dólares extras por mês. "

O trabalho de Lynne seria chamar pessoas que pagaram US $ 200 para usar o robô e persuadi-los a aprofundar seu envolvimento.

& # 8220; Você os chama e diz: "Bem, você tem esse robô, mas não é realmente um ótimo programa"; foi vendido a você por uma afiliada nossa. Se você quer ganhar muito dinheiro, precisa começar a negociar, e podemos dizer-lhe como. Somos comerciantes especializados. Tudo o que você precisa fazer é fazer um depósito maior, e você terá uma conta personalizada conosco e com um trader pessoal. Tudo que você precisa fazer é fazer um depósito de $ 500 e nós vamos começar. ”

Lynne foi finalmente oferecido um trabalho de retenção, e foi matriculado em um curso de formação de duas semanas. A primeira coisa que lhe disseram foi para nunca revelar que ela estava ligando de Israel. Toda a equipe de retenção foi solicitada a posar como corretores treinados trabalhando em um escritório em Londres. Eles foram obrigados a retocar o tempo do dia em Londres, bem como o que estava acontecendo nos noticiários.

“Você teve que se fazer uma biografia. Você precisava pensar em uma escola de negócios e dizer que foi para lá. Você precisava dizer que era um negociante, que havia trabalhado para um banco de investimentos ou para Wall Street. Se você é uma mulher, eles o incentivam a dizer que você é solteiro porque os rapazes provavelmente depositarão com você. Se você é um cara, você quer ter uma esposa e dois filhos, porque isso faz você se relacionar.

A empresa, ela disse, foi regulamentada em Chipre. “A indústria é certificada para a Europa, mas você não é fortemente regulamentado. É uma forma de ser credenciado pela UE sem muita supervisão. ”(A Finance Magnates, uma publicação comercial da indústria de comércio financeiro on-line de Israel, escreveu no passado que Chipre tem uma reputação de regulamentação negligente.)

& # 8216; Quando oferecemos treinamento para eles, compartilhamos a área de trabalho deles e os orientamos pelo site. Foi-nos dito que procurássemos a sua área de trabalho por pornografia, slots online ou outros sinais de comportamento compulsivo, porque isso significa que é mais provável que façam um depósito & # 8217; & # 8212; antigo agente de retenção de opções binárias.

Lynne diz que o ponto de venda de sua empresa, sobre o qual se gabava, era que era mais ético do que outras empresas de opções binárias. "Se alguém pedisse para sacar seu dinheiro, nós o daríamos dentro de 48 horas", diz ela.

Quando Lynne começou a brincar com a plataforma de opções binárias de sua empresa, ela percebeu que era divertido e viciante, "quase como um jogo de azar".

Houve muita adrenalina.

“Se você colocar dinheiro em sua conta de investimento hoje, isso pode gerar retornos de 3% a 6%. No binário, você vê 70% chegando imediatamente. ”

Se fosse esperado que os agentes de conversão fizessem com que um cliente fizesse seu primeiro depósito, os agentes de retenção, como Lynne, receberam a tarefa de trazer o grande dinheiro. O primeiro passo foi dimensionar o cliente.

“Eles nos disseram que procurássemos as casas das pessoas no Google Maps para ver o quanto elas pareciam ricas e verificar as informações de cartão de crédito para ver se tinham status de ouro ou platina. Além disso, quando oferecemos treinamento para eles, compartilhamos a área de trabalho deles e os percorremos pelo site. Fomos informados para [abusar desse acesso e] procurar em sua área de trabalho por pornografia ou caça-níqueis on-line ou outros sinais de comportamento compulsivo, porque isso significa que é mais provável que eles façam um depósito. ”

“Você liga para alguém e diz que meu nome é Jane Smith. Estou ligando de Londres, onde sou banqueiro de investimentos para essa empresa incrível. Estou ligando para falar sobre o quanto você realmente quer fazer. Vimos que você investiu US $ 300, mas sabemos que US $ 300 não farão nada para você. Então, o que você realmente quer fazer daqui a um ano?

“Então, as pessoas diziam: 'Eu quero ganhar $ 100.000'. 'Eu quero comprar uma casa' ou 'quero viajar'.” # 8221;

“Eles dizem algo que eles querem e então você diz: 'então você levará 6-8 meses para conseguir isso. Se você quiser alcançá-lo, você precisa negociar todos os dias. Eu vou trabalhar com você. Eu vou lhe dar informações sobre quais escolhas fazer todos os dias.

Lynne disse que o "corretor" faria check-in com os clientes regularmente, incentivando-os, ensinando-os sobre o mercado e oferecendo dicas. Quando o corretor escolheu uma ação para apostar, as ações geralmente se comportariam como prometido. Quando eles chegaram na plataforma e fizeram suas próprias escolhas, eles começaram a perder. Então o corretor voltaria e os ajudaria a fazer boas ligações, e eles ganhariam novamente.

"Então, basicamente, você se depara como um grande profissional, mas na realidade você está apenas tentando fazer com que o volume de negócios seja o mais alto possível."

O próximo passo, lembra Lynne, foi pedir um depósito de US $ 10.000.

"Os clientes costumam recusar e dizer: 'Não é possível depositar US $ 10.000'. Então você os pressiona e diz: 'Se você não está realmente empenhado em ganhar dinheiro, por que estamos falando agora?' Os comerciantes tentam tudo. Alguns são realmente doces, alguns tentam se identificar com eles, alguns tentam fazê-los se sentirem estranhos & # 8212; seja qual for a técnica que os faça depositar. A técnica favorita é dizer: "Se você depositar US $ 5.000, eu lhe darei um bônus de US $ 5.000." Os clientes ouvem isso e dizem "Isso é loucura". Eu vou depositar. '”

Mas o bônus, explica Lynne, é uma armadilha.

“Você não tem permissão para sacar qualquer parte do seu dinheiro até que você use esse bônus em dinheiro de 30 a 40 vezes. Digamos que eu lhe dê um bônus de US $ 1.000. Você precisaria negociar isso até obter um lucro de pelo menos US $ 30.000, e então pode sacar seu dinheiro. Mas você nunca chegará a essa quantia. Vamos dizer que você ganha US $ 10.000 com isso e diz que quer se retirar, no contrato ele diz que você não pode desistir. Você pode retirar seu dinheiro original, mas não pode levar o bônus ou o dinheiro que ganhou com o bônus. ”

“Assim, os clientes ficam presos no sistema, porque não querem perder todo o seu dinheiro e, quando trocam 30 vezes o valor do bônus, perdem tudo.”

Quanto mais tempo você troca, mais dinheiro perde, diz Lynne. "Você não pode ir tão longe normalmente e ter sucesso."

No entanto, Lynne diz novamente, com sua empresa, se você resistiu à tentação de receber o bônus, e se você fizer um pedido, a empresa lhe enviará seu dinheiro.

“Eles realmente se gabavam do fato de que eram bons em dar às pessoas seu dinheiro imediatamente. De fato, eles encorajaram as pessoas a fazer pequenas retiradas. Se um cliente tivesse US $ 10.000, eles diriam, por que você não aceita US $ 2.000 e leva sua esposa em uma pequena viagem? É muito calculado com o quanto eles estão dando e quanto espaço para tentar dar aos clientes.

Lynne largou seu emprego em opções binárias logo após o curso de treinamento porque disse que não podia tolerar as economias de "professores e motoristas de caminhão". Perguntada se ela achava que o que lhe fora designado era antiético ou ilegal, ela responde: Certamente foi antiético. Quando conto às pessoas sobre esse trabalho, elas ficam chocadas. Eles dizem que isso nunca poderia ser legal, não há como Israel permitir isso. ”

"Terrorismo econômico"

Em novembro de 2014, um homem com o nome de Ariel Marom, que se descreveu como ex-funcionário de várias empresas do setor de forex, enviou uma carta com fortes palavras aos comitês de Finanças e Ética do Knesset, conforme relatado no diário financeiro de Israel. Globes

Parlamento de Israel, o Knesset, 19 de janeiro de 2016. (Foto de Yonatan Sindel / Flash90)

“Estou pedindo ao regulador encarregado dos serviços bancários e ao Comitê de Finanças do Knesset que tome medidas imediatas para deter a onda de pilhagem, roubo, fraude, lavagem de dinheiro e crime em escala internacional que é administrada e operada em Israel. prejudicando milhares de clientes em todo o mundo ”.

Marom descreveu a indústria de forex como "terrorismo econômico" visando os cidadãos de muitos países.

“When this information becomes public knowledge through investigative reports by the media, which is bound to happen sooner or later, Israel’s status in the world will be damaged and it will unleash a wave of hatred toward the Jewish people and Israel, causing tremendous damage.”

‘When this information becomes public knowledge through investigative reports by the media… Israel’s status in the world will be damaged and it will unleash a wave of hatred toward the Jewish people and Israel, causing tremendous damage’ & # 8212; letter sent to Knesset committees.

Marom said in the letter that he had been searching for a job in recent months and as a Russian speaker had interviewed with forex companies that operate in Israel and target customers abroad. He said he was surprised at the sheer magnitude of the fast-growing industry.

“There are hundreds of jobs currently available to Arabic, Russian, English, Spanish and French speakers as these companies seek new workers for their expanding departments.”

Marom added that after years in the traditional banking industry, he was shocked at the practices he witnessed in several forex companies.

“In the absence of any regulation, they are simply robbing customers. Many people compare forex to a casino, but it’s worse than a casino. A casino hands you your winnings immediately. Forex companies — and I’m talking about most of them — simply do not allow people to withdraw money.”

Marom goes on: “Many forex customers have no idea that the company operates from Israel, especially when we’re talking about the Arabic-speaking desks. Their complaints never reach our justice system and so the industry is not exposed. How is it possible that this has been happening for years, with no local regulation? What happens when thousands of Turks, Russians, Spaniards, Italians and French figure out that the scam they fell for was carried out from here, in Israel? Are our regulators waiting for synagogues to start blowing up all over the world to shut this thing down?”

It is not clear what the Knesset Finance Committee did in response to Marom’s letter. The Times of Israel tried to track Marom down, but the CEO of FeeX, a high-tech startup he used to blog for, said he had not heard from Marom for a few years and had no contact information. Marom’s LinkedIn profile placed him at a high-tech company in Brazil where no one who answered the phone seemed to speak English. A phone call to an “Ariel Marom” listed near Haifa was answered by a woman who said her husband is an astronomer, not a finance professional.

“You’re the third journalist who has called looking for Ariel Marom in the last two weeks,” she said. “Now I’m curious.”

The Times of Israel asked for the help of SixGill, a cybersecurity high-tech firm that specializes in the dark web, to track down Marom, but after a brief automated search, Tommy Ben-avi, a senior analyst at Sixgill, concluded that either “Ariel Marom is not his real name or he doesn’t want to be found.”

The cyber intelligence company did, however, make some interesting observations about the forex and binary options industries. Ben-avi mentioned several companies known to be operating from Israel.

“This industry is a bit shady. It’s hard to get to the owners and CEOs of some of these companies. Most of the time, when you have a company that large, you can see the owner, you can see the shareholders.”

Ben-avi conducted an automatic search with a system that scours hundreds of thousands of sites and closed dark web forums. “It seems like they’re trying to hide their identity. Maybe a few companies have the same owner, and they want to hide that fact,” he mused. “Or maybe their business is not 100 percent legitimate.”

How it’s done on Wall Street.

Jared K., a licensed stockbroker from the United States who now lives in Tel Aviv, says that he sees several problems with the local forex and binary options industries.

“On Wall Street, brokers are regulated, transactions are regulated, the money is regulated. Where is it coming from and where is it going? There are rules as to how someone can access money in a claim.”

‘I am shocked that Israel hasn’t shut this down’ & # 8212; US-licensed stockbroker who lives in Tel Aviv.

Furthermore, says Jared, in the United States, a license to sell securities or handle client investments would require a person to meet certain ethical standards. If they don’t look out for the best interest of their client’s investments, it is a criminal offense.

“On Wall Street I can’t put someone in an investment that doesn’t fit them. That is fraudulent. If I called up your parents and said put money in this investment and they lost it all, in theory I could be arrested and go to jail.

“Binary doesn’t have that, there are no repercussions. What happens if someone loses money? Nothing.”

“I am shocked that Israel hasn’t shut this down,” he sums up.

A product that invites fraud.

Yaron Zelekha, Israel’s former accountant-general, became known as the country’s foremost whistle-blower in 2007 when he exposed the financial improprieties of a sitting prime minister, Ehud Olmert.

‘I personally would not advise any Israeli to trade with any of these companies’ & # 8212; Yaron Zelekha, Israel’s former accountant-general.

Zelekha told The Times of Israel that he doesn’t want to tar all its players with the same brush, but that binary options and some instruments related to forex are designed in a way that creates a strong incentive for fraud.

“There is a very wide information gap between the public and these players, and they are exploiting it to their advantage. The broker is not giving you a service like in a bank; he is personally betting against you. This is a flagrant conflict of interest, because you’re betting on something, and the person reporting the outcome wants you to lose.”

Such circumstances invite fraud, says Zelekha, and “there is no small number of companies that simply defraud the customer. Sometimes that fraud is very sophisticated.”

Israeli economist Yaron Zelekha, (Yossi Zeliger/FLASH90)

Asked whether the entire industry should be shut down, Zelekha responds, “There is no need to throw out the baby with the bathwater, although I personally would not advise any Israeli to trade with any of these companies.”

What the industry does need, he says, is real-time regulation. He says there is software that can now do real-time monitoring of a company’s transactions.

“The Israel Securities Authority (ISA) must have real-time access to these companies’ computer systems.”

Zelekha says the ISA has fought a long battle to regulate the online financial trading industry. “They deserve credit for their efforts, although the regulation won’t be effective if it isn’t done in real time.”

ISA: ‘We probably won’t allow binary options’

The Israel Securities Authority is housed in a 1920s Eclectic-style building in one of Tel Aviv’s loveliest neighborhoods, near the stock exchange. Itzik Shurki, director of the ISA’S Exchange and Trading Platforms Supervision, is a soft-spoken man, but he has harsh words for binary options.

Shurki says a new law to regulate online financial trading industries went into effect in May 2015. The companies that wanted to continue to offer their products to Israeli customers had to request a license from the ISA. Twenty-one companies requested licenses. One was disqualified, because its controlling shareholder, Aviv Talmor, had fled to Cyprus to escape arrest for alleged financial misdeeds. Talmor has since returned to Israel and is currently under house arrest. Two other companies withdrew their applications, leaving 18. Of these, four are primarily binary options companies, while the others seek to offer other types of CFDs, or contracts for differences, as well.

‘With binary options we’ve already informed the companies that our intention is probably not to approve this product’ & # 8212; Itzik Shurki of the Israel Securities Authority.

A year and a half later, only 6 of the 21 companies became regulated by the ISA. The others were disqualified or withdrew their application. Binary options was completely outlawed in April 2016 for Israeli customers, but the companies are still free to target customers abroad.

A quick visit to the websites of several binary options firms does indeed prompt messages saying the service is not available to Israelis.

In March 2016, when this article originally appeared, Shurki said he was aware that the new regulations will not solve the problem of call centers that are defrauding people abroad, but says that such activity is not under the ISA’s jurisdiction, in the same way that the Financial Conduct Authority (FCA) only protects British citizens and the CFTC only protects Americans.

“If an American company tried to sell securities to Israelis, it would be our job to protect our citizens, not the Americans’ responsibility,” he explains, although he adds that the ISA does have very good information exchanges with its foreign counterparts.

Yes, but when an Israeli company steals from people in another country, is that not a crime?

“It is a crime,” says Shurki, but it’s not a crime for his authority to investigate. “There’s no such thing as a vacuum of authority. If an Israeli commits fraud or misrepresentation, that’s the purview of the Israel Police.”

Since those pronouncements last March, in large part due to The Times of Israel’s ongoing reporting on the issue, Israel Securities Authority Chairman Shmuel Hauser has said he is in consultations with Israel’s attorney general, Avichai Mandelblit, to introduce new legislation to ban binary options companies from targeting anyone, anywhere.

On December 19, Hauser told a conference that “around the world, regulators are trying to decide what to do about binary options — whether it is a legitimate form of trade or not. We are not trying to decide. Binary options resemble gambling, and we cannot accept the damage that occurs to investors who invest in this with enormous leverage.”

“Nor can we accept the ugly phenomenon of the aggressive selling of these toxic products to the public. The testimonies that we receive are simply chilling,” said Hauser.

“Hardworking people who saved every shekel in order to be able to grow old with respect fall prey to greedy charlatans who suck the marrow from their bones. They take everything they have and even what they don’t have, and leave them with penniless. I want to say it here explicitly, anyone involved in online trading who acts illegitimately and illegally to cheat, extort and exploit the public, will pay a heavy price.”

The French connection.

Perhaps nowhere is the hand-wringing and acrimony over Israel-based forex and binary options trading more anguished than in the community of French Jews living in Israel.

In January of this year, a cover story of the French-language “Israel Magazine,” a monthly glossy magazine and website serving the French-speaking community in Israel and the Diaspora, was titled, “Forex, is it kosher?”

‘A generation of young people is in the process of perverting themselves into worshipers of the golden calf’ & # 8212; journalist in a piece warning about Forex.

In the introduction to the piece, journalist Andre Darmon writes, “The point of this article is not to point a finger at some of our fellow citizens or co-religionists, because the phenomenon is global, but to raise awareness that a generation of young people is in the process of perverting themselves into worshipers of the golden calf. And that earning a living does not mean everything is permissible!”

“These call centers hire lost young souls,” writes journalist Ilana Mazouz in Alliance, a French-Jewish Internet magazine, “many who do not speak Hebrew or English, and for a short time provide the illusion of a normal life in Israel.”

Some rabbis have forbidden people from working in the industry, calling it “theft,” while rabbinic lectures on the Internet in French bear titles like “Forex, dirty work and Amalek.”

Again, numbers are hard to come by for how many young French speakers are employed in the industry. Didier F., a French-Jewish businessman, told The Times of Israel that after he graduated from the IDC-Herzliya, many of his fellow students were recruited by forex and binary options companies.

Didier asserts that many owners of forex websites are members of a French-Jewish community of conmen who are hiding from French law enforcement in Israel, where the police, he alleges, don’t bother them over-much.

As previously reported in The Times of Israel, about 10 recent immigrants from France were charged last year with cyber crimes and telephone scams, while France has reportedly sent Israel 70 additional formal requests for judicial assistance for cases of suspected fraud. A movie was recently made in France about one of these alleged fraudsters. The movie is called “Je Compte sur Vous, French for “I’m counting on you.”

“I love when they say French aliyah has increased so much; now it’s 7,000 people,” says Didier. “It’s great, I’m happy about it. But then you see that many of them are working in the forex industry or binary options industry. You go to Tel Aviv today, when you say to someone in the French community, I work in finance, they immediately think that you work in this shit.”

Adds Didier: “Even if it’s a small amount of money, they’re stealing money from poor people. It’s destroying families. Some people have killed themselves.”

According to a report in Le Nouvel Observateur, a French news weekly, l’Autorite des Marches Financiers, the French securities authority, received a staggering 4,500-plus complaints about forex and binary options fraud in 2014. Those forex and binary options complaints constituted 37 percent of all complaints about securities fraud received by the authority in that year. The majority of the forex transactions that prompted those complaints originated in Israel, the article claims.

What does Google have to do with this?

There is yet another piece of the binary options empire, and it relates to the way Israeli firms manage to reassure customers of their ostensible integrity, via Google.

Let’s say you are a potential binary options customer. A company has approached you about making a deposit, but you are not sure, so you decide to do your homework. You Google, “Are binary options legitimate?”

You will get a list of results, one or two of which may be fraud warnings from the US regulatory body, the CFTC. The first few pages of search results, however, are dominated by sites that purport to warn you away from “scam” binary options sites and steer you toward legitimate ones. Upon closer examination, however, many of these “helpful” sites themselves turn out to be affiliates of the binary options companies.

Next, you might Google, “Are binary options legal in the United States?” Once again, many of the top results turn out to be websites affiliated with the industry itself, rather than an objective source of information. Some of these sites offer misleading statements and half-truths like “There are at this moment no laws both on the federal and state level that forbid US citizens from trading binary options online.”

US law banning binary options is directed at the companies that market them, not the customers who buy them, so there is some truth in that statement. However, the SEC and CFTC clearly warn investors that “they may not have the full safeguards of the federal securities and commodities laws if they purchase unregistered binary options that are not subject to the oversight of U. S. regulators.”

Aerial view of the coastal city of Herzliya Pituah, July 21, 2010. (Moshe Shai/FLASH90)

Many countries, including Canada, publish updated lists of unregistered binary options companies that solicit customers in Canada in violation of the law. A recent Canadian list is here. The list features 37 companies. The Times of Israel went to the website of each company on this list. Some were no longer in operation. Others blocked users from Israel (presumably to avoid trouble with the Israel Securities Authority). One now hosts a porn site. Most were hard to pin down to a geographic location. However, based on first - and secondhand sources, The Times of Israel suspects that more than half of these companies, if not the overwhelming majority, operate from Israel.

“Investing with offshore companies operating outside of Canada can be risky and is a common red flag of investment fraud,” the Canadian Securities Authority warns. Yet if you Google “Canada, binary options, blacklist,” once again, many of the top search results appear to be industry-affiliated sites, some of which recommend as legitimate the very same sites that are on the Canadian government’s blacklist.

Bryan Seely, a Seattle-based cybersecurity expert, tells The Times of Israel he is not surprised to hear of these Google search results, which, he explains, show Google’s search engine being manipulated.

Bryan Seely (Facebook)

“Google doesn’t make a point of censoring stuff; you can find drugs, you can find steroids, you don’t have to go to the Silk Road. Google indexes the Internet and ranks things where it ranks them.”

Asked why, if this industry allegedly has so many victims, their voices don’t show up higher in Google rankings, Seely says, “the victims aren’t as good at promoting what happened to them as the people in the binary options industry are at promoting the stuff they’re selling. The victims aren’t all going to each other’s pages” — so each victim’s page would typically have only a low Google ranking.

Seely, who has been battling to raise public awareness of massive search engine manipulation in the locksmith industry — another area, incidentally, where systemic fraud in the United States, with large-scale Israeli involvement, has caused scandal in recent years — adds, “here’s the underlying issue: Is Google safe to use? Or Bing?”

What he’s really asking, when it comes to the binary options industry, is whether searching Google will lead a potential investor who fears being defrauded to the independent, credible and accurate information he is seeking. The answer, it would appear, is no.

Search engine optimization and the secret of success.

Over the last decade, Israel earned the nickname “start-up” nation for its high-tech prowess. But not many people are aware that the country is also a global leader in online marketing and search engine optimization (SEO), an expertise it acquired in the “shadow industries” of porn, online gambling and binary options, according to TheTime’s 2014 report on the Israeli Internet industry. That expertise has plainly been applied by fraudulent binary options firms, whose affiliated sites show up high in Google searches — sending unsuspecting and naive clients their way.

Yoni S., an Israeli high-tech entrepreneur and SEO consultant, explains that without effective SEO, a fraudulent local player remains local, defrauding perhaps a few hundred victims in his vicinity. But with the power of Internet marketing, the scammer’s reach can go global.

The Times of Israel sent Google a request for an interview about the manipulation of its search platform by allegedly fraudulent businesses in the binary options industry, but Google did not respond.

What do the police have to say?

The Times of Israel contacted the Israel Police repeatedly to ask them about alleged fraud in the forex and binary options industries. Their answers underlined how law enforcement is struggling to grapple with the soaring, fast-moving challenge of Internet crime.

“If there are investigations going on into fraud, etc., I don’t have information on this. If someone has filed a complaint to the police, then let me know,” Israel Police spokesman Micky Rosenfeld replied.

A second police spokesperson, Luba Samri, told The Times of Israel, “We got lost in your question. Please focus it more. Who filed a complaint against whom?”

Finally, The Times of Israel called a third spokesperson, Merav Lapidot, and asked her what the police are doing about suspected fraud on a vast scale in the forex and binary options industries in Israel.

Israel Police spokeswoman Merav Lapidot, November 28, 2007. (Moshe Shai/FLASH90)

“This is something you’re claiming. If no one has complained about it, there is no issue. You want us to check every company in Israel and see if by chance they are committing crimes?”

Told that people who worked inside the industry have described widespread potentially fraudulent behavior on the order of hundreds of millions of dollars, affecting tens of thousands of people, Lapidot replied: “But no one has complained. I don’t know what happens in every company. That’s not our job. You could start a business tomorrow selling jewelry over the Internet. Will the police come to investigate your business?”

To the suggestion that there may be thousands of victims abroad, Lapidot said, “If there is someone who complained, we need to check that specific complaint. We’re not going to check a whole issue.”

Is it possible that an entire industry, much of it allegedly corrupt, is slipping through the cracks between Shurki’s Israel Securities Authority, which doesn’t handle crimes hatched in Israel whose victims are abroad, and the police, which won’t act unless specific complaints are filed with them?

Zvika Rubins, a PR consultant for the Israel Securities Authority, said in March that the law simply hasn’t caught up with the dubious and crooked methods people have devised to make money on the Internet.

“When you talk about bits and bytes, it’s not that simple. Was there a crime? Where did it take place? For instance, let’s say you have a company and it’s incorporated in the British Virgin Islands and its servers are in India and it has a trading room in Israel. Is it an Israeli company? I don’t know.”

Rubins, who stresses that he is not an expert on criminal law, muses that if someone in Israel commits a crime against someone in, say, France, over the Internet, then it might be the responsibility of the French to open an investigation, trace the crime to Israel, and approach the Israeli police about it.

Zvika Rubins (Facebook)

Yoni S., the SEO expert, is outraged by this approach. “In Israel it’s against the law to murder, but if I establish a company in Israel that murders people through the Internet in Malaysia, that’s okay?”

Seely sees the problem as extremely serious and growing: “We’re becoming a global culture and global economy, and physical borders don’t exist on the Internet. It’s become easier to scam people all over the world. We have no protections in place to prevent it and it’s getting worse.”

“It’s a jungle out there,” says Yoni, referring to the fact that people do all sorts of things on the Internet that would be illegal within their own borders.

“The Internet came in, no one has passed any regulation yet, and now there is an opportunity to make tons of money in the jungle.”

A response from inside the industry.

Tali Yaron-Eldar, Israel’s income tax commissioner from 2002 to 2004, in 2007 founded eTrader, a binary options firm that targets Israelis, along with Shay Ben-Asulin, who also co-founded AnyOption, one of Israel’s largest binary options companies with revenues in the tens of millions of dollars. In 2011, Ben-Asulin was indicted by the United States for securities fraud, and last month he was convicted of fraud by an Israeli court for helping an Israeli credit card company, ICC-CAL, illegally clear billions of shekels of charges from porn, binary options and gambling websites, as well as conceal the number of canceled transactions. For his crimes, Ben-Asulin will do five months of community service and pay a fine of less than $1 million.

Tali Yaron-Eldar (Screenshot Channel 10)

In a 2014 interview (Hebrew) with Israel’s Channel 10 news, when asked if she was discomfited by the fact of young demobilized soldiers and old pensioners losing all their money trading binary options, Yaron-Eldar responded: “Ask the people who invested and lost their money. All of them knew they were entering something risky.”

The Times of Israel contacted Yaron-Eldar in March to ask her about alleged fraud within the binary options industry.

To the extent that this is true, she said, it applies to unregulated companies.

“The companies with a license are very careful,” she says. “AnyOption [a company she is associated with] has a Cypriot license. It is very careful to follow the law. It is being watched all the time.”

In Yaron-Eldar’s view, and contrary to the opinions of other people interviewed for this article, Cypriot regulation is very tough, on a par with the UK’s Financial Conduct Authority (FCA).

Asked about the fact that the Canadian government has included AnyOption on a list of companies illegally soliciting Canadian citizens, Yaron-Eldar replies, “Not that I am aware of.”

In fact, Yaron-Eldar insists that AnyOption is not an Israeli company at all.

“AnyOption does not have offices in Tel Aviv. It’s a company that operates from Cyprus.”

Indeed, a perusal of anyoption reveals no references to Israel. Nevertheless, it is no secret that hundreds of employees go to work each day at AnyOption’s offices at 38 Habarzel Street in Tel Aviv’s Ramat Hachayal neighborhood. How does she explain this discrepancy?

“They’re not working for the same company,” she says. “They’re working for AnyOption Israel, not AnyOption Cyprus. The company they work for is a service provider to the company in Cyprus.”

In other words, AnyOption (like many other binary options companies with similar corporate structures) is not in fact an Israeli company, according to Yaron-Eldar’s reasoning. This means that it, and many others like it, is subject to Cypriot law and regulation, not Israeli law. Since much of the regulated part of the binary options industry is subject to Cypriot regulation, the honesty or dishonesty of those firms may hinge on the strength and honesty of Cypriot law enforcement.

Where are the victims?

The Times of Israel contacted the FBI to see if anyone had complained about forex or binary options call centers in Israel, but the agency did not respond.

ASIC, the Australian Securities and Investments Commission, replied in an email, “We don’t comment on operational matters, this includes confirming or denying if we have received complaints about a particular matter or not.”

A French government spokeswoman, however, confirmed that France has been having problems with forex fraud emanating from Israel.

“Yes, there are some cases of fraud, as you say,” ela disse. “Forex is not per se a fraud but it can be used for fraudulent objectives. We have had some cases between France and Israel, and we are in touch with the Israeli authorities about this. There is a very good cooperation between the two countries and the two services on this issue.”

Back to Australia.

Ariel Marom, the mysteriously disappeared former forex employee who wrote that anguished 2014 letter to the Knesset, warned of the fallout when the extent of the corruption in the binary options industry in Israel is exposed.

“What happens when thousands of Turks, Russians, Spaniards, Italians and French figure out that the scam they fell for was carried out from here, in Israel?” he asked in his letter. “Are our regulators waiting for synagogues to start blowing up all over the world to shut this thing down?”

Dan Guralnek, the Australian immigrant, has drawn his own conclusions. “This amount of dishonesty would never be allowed to exist in Australia,” ele diz. “They would shut down [the industry] overnight.”

Guralnek recently became engaged to an Israeli woman. But he hopes to persuade her to move back to Australia with him, in part because of the high cost of living that drove him to work in binary options in the first place, and in part because of the corruption he has encountered.

“Now I see corruption everywhere I look,” ele diz. “Anywhere where there’s no light shining on the corruption in this country, it feels like it’s growing.”

CoursTorah, the website of a Francophone synagogue near Tel Aviv’s Hamedina Square, has a page on its website warning against the binary options industry, headlined “Stop the Scam!”

“Many people you know work directly or indirectly for these scam websites,” reads the page, warning that binary options and the majority of forex companies operating from Israel are fraudulent. It advises congregants to “run away from these companies!”

And it issues an evidently all too necessary reminder: “Let us remember the eighth commandment, ‘Thou shalt not steal.'”

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European Union bans binary options, strictly regulates CFDs.

Vise tightens around Israeli online scammers; Israeli banks close forex companies’ accounts, and Twitter follows Google and Facebook in banning cryptocurrency ads.

Simona Weinglass é uma repórter investigativa do The Times of Israel.

The European Securities and Markets Authority announced that it is banning binary options and placing restrictions on the sale of contract for differences (CFDs) to retail investors.

Binary options and contracts for differences are financial products that are frequently abused by cybercriminals to perpetrate online investment scams.

Beginning in the middle of the last decade, a multi-billion dollar online trading industry developed in Israel that offered binary options, forex and CFDs to ordinary, unsophisticated investors in Israel and abroad. Much of the industry perpetuated fraud against its investors, earning money when the investors lost money. The fraudsters lied to the investors about the potential for profit and about the identities and locations of its “brokers,” and frequently disappeared with the money when investors attempted to withdraw profits.

Many binary options, forex and CFD companies have operated from Israel with no regulation whatsoever, while others found a friendly regulator in the Cyprus Securities and Exchange Commission (Cysec), which allowed them to legally offer their products throughout the European Union. Binary options were largely an Israel-centered industry while forex and CFDs are peddled by Israelis, Cypriots, Russians and others.

ESMA, the European Union’s financial regulator, said Tuesday it will publish the new rules in the Official Journal of the European Union in the coming weeks. The binary options ban will go into effect a month from the date of publication, and the new rules applying to CFDs will go into effect two months from their publication.

One industry expert described ESMA’s decision, however, as akin to “closing the barn door after the horse has escaped.” Andrew Saks-McLeod, the editor of the FinanceFeeds trade publication, has long been critical of the binary options industry and has sought to draw a distinction between those online trading websites he views as legitimate and those that are frauds.

Saks-McLeod told The Times of Israel that since Israel passed a law banning binary options in October 2017 — as a direct consequence of Times of Israel investigative reporting on the fraud — most Israeli binary options operatives have been selling cryptocurrencies instead. The ESMA’s ban on binary options, he warned, will do little to stop the phenomenon of investment scam boiler rooms operating from Israel and other jurisdictions with lax law enforcement.

“I’ve noticed most of the Israelis in Cyprus who used to sell binary options are now offering ICOs [initial coin offerings]. They don’t even need a license from Cysec to offer these products and the investor who loses all his money has no legal recourse,” he said.

ESMA’s binary options ban will consist of a “prohibition on the marketing, distribution or sale of binary options to retail investors,” according to a March 27 ESMA press release.

The contracts for differences regulation will restrict the amount of leverage that can be offered to retail investors, will not allow investors to lose more than they invested, and will prevent the use of “bonuses” and other incentives to trade. The new rules will initially apply for three months and will be extended as ESMA deems necessary.

Twitter follows Facebook and Google.

ESMA’s announcement came a day after Twitter announced a ban on ads for cryptocurrencies and ICOs. The company had said it would no longer advertise binary options in August 2017.

Less than two weeks ago, the internet giant Google announced that beginning in June, it will restrict the advertising of contracts for difference, rolling spot forex and financial spread betting, as well as enforce an outright ban on advertising for binary options and cryptocurrencies.

Google’s move is perceived as the greatest blow yet to fraudulent cryptocurrency, binary options, forex and CFD websites.

Facebook banned ads for binary options, cryptocurrencies and ICOs in January.

In its press release, ESMA explained that it considered CFDs and binary options potentially dangerous to investors. CFDs pose a risk because of “excessive leverage” while binary options have a “structural expected negative return and embedded conflict of interest between providers and their clients.”

Legal action against Israeli binary options firms.

Despite the fact that Israeli law enforcement has yet to indict a single binary options fraudster, operatives are facing legal troubles from other directions. Several alleged operatives are facing lawsuits from investors abroad. Meanwhile, Israeli banks have closed the accounts of Israel-based forex companies.

Four lawsuits have been brought against Banc de Binary and the Israeli company that operated the site, owned by Oren, Hezi and Lior Shabat, according to Israel’s corporate registry. The first lawsuit, for NIS 360,060 ($103,275), was filed by a 69-year-old man from Finland through his Israeli lawyers Adam Ashkenazi and Raouf Najar. The Finnish man lost a total of 88,250 euros ($110,000) to the company and as a result fell into a deep depression, suffered the demise of his marriage, moved out of his home, and has been compelled to return to work in his retirement.

In their response to the complaint, Oren Shabat and the local Israeli company Global App Technologies Ltd. asserted that the investor had signed an agreement acknowledging that he understood the risks involved in trading binary options. The defendants also claimed that the investor had signed a document giving up his claim to some of his money.

A plaintiff in a separate case brought by attorneys Ashkenazi and Najar is a 62-year-old musician and music teacher from Switzerland who is suing Banc de Binary and Oren Shabat for 460,168 shekels ($132,000). The amount was his pension, which he lost in its entirety.

“He lost his entire pension while the defendants live in luxurious houses and drive fancy cars,” the man’s lawyers wrote in the complaint.

In addition, two alleged victims of the binary options website TitanTrade have filed lawsuits against MIG GA Financial Trading (which has since changed its name to Gtech Media Development Ltd),

a company registered in Israel at 13 Tuval Street in Ramat Gan whose director is Guy Galboiz.

The first lawsuit was filed by a Polish woman who is suing the company for $93,000 or 358,050 shekels. Her lawyers, Nir Friedman and Yossy Haezrachy, claim that MIG GA Financial Trading employed skilled salespeople who represented themselves as working for TitanTrade.

MIG GA Financial Trading countered that there is a lack of privity between the plaintiff and defendants since MIG GA Financial Trading is an Israeli company that merely provides services to foreign companies and is not the company that transacted with the plaintiff.

In a separate lawsuit, a Lithuanian man is suing Guy Galboiz and Gtech Media Development for NIS 76,720 ($22,000).

Other lawsuits making their way through Israeli courts include a $382,422 lawsuit by an Australian man against Roey Shagan and Paperclick Marketing Ltd. The man claims to have been defrauded by 365BinaryOptions and that Paperclick Marketing ran the website.

A Canadian man is suing another Israeli company, IGMD Ltd., owned by Yehoram and Shay Hillel, for $54,436. His lawyers are Adam Ashkenazi and Raouf Najar and the man claims he was defrauded by the binary options website OptionBit.

Earlier this month, a Tel Aviv District Court ruled against Haim Toledano and his company Toyga Media Ltd., which is associated with the website UFX. Toledano had sued Israel’s First International Bank for closing his account, unlawfully, he claimed.

The bank argued that the activity in the company’s accounts raised many red flags for possible money laundering and that the bank was within its rights to close the account. The judge agreed with the bank. Israeli banks have been stepping up their anti-money laundering due diligence in the last year in an effort to comply with new laws passed by Israel’s Knesset whose purpose is to help Israel meet international anti-money laundering standards.

Toyga and Toledano are currently fighting a similar legal battle against Israel’s Mizrahi Bank, which also took steps to shut down their bank accounts. An email sent from one of the bank’s compliance officers to other staff members, that was revealed in the lawsuit’s discovery process, hints that the closing of Toyga’s bank account may not be an isolated case, and that it may become increasingly difficult for Israeli forex, CFD and cryptocurrency companies to maintain bank accounts in the country.

On November 22, 2016, Amos Lottem, a compliance officer for Bank Mizrahi told other staff members that they cannot accept further money transfers into Haim Toledano’s bank account.

“The money comes from offshore, with no explanation of its source,” he wrote, “The companies he reported receiving money from in the past operate without a license and he himself is under investigation by the Israeli Tax Authority. Until we get all the proper documents proving the source of the money and that he paid taxes on it, we cannot accept the money.”

In his complaint, Toledano disputed the bank’s findings and claimed the source of the money was dividends from legitimate business activity.

In an email dated December 13, 2016, Lottem suggested that the bank had scrutinized the activity of other forex companies as well.

“Haim Toledano has a forex company in Cyprus and he also operates ‘marketing’ and ‘call centers’ for additional forex companies. This is similar activity to the activity of IDI Ventures at Branch 36 and to RBPKR.”

IDI Ventures is associated with the online forex brands Xforex and Xtrade while RBPKR is associated with KSFtrade.

US Search Desktop.

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Existe uma razão para isso, ou uma maneira de reindexar?

Xnxx vedios.

Não consigo usar os idiomas ingleses no e-mail do Yahoo.

Por favor, me dê a sugestão sobre isso.

O que vocês pagam por boas sugestões que aumentam a receita porque eu tenho uma que é garantida para fazer $. Me avise se estiver interessado.

O que vocês pagam por boas sugestões que aumentam a receita porque eu tenho uma que é garantida para fazer $. Me avise se estiver interessado.

Por favor, envie para desindexação.

Por favor, envie o link '410' para desindexação. Obrigado.

diga trump a tempo de imposto todo o mundo doa 1 dólar como patos ilimitado e.

como eles fazem para patos ilimitados e os fundos quando eles correm para o escritório?

Pare de ser um traidor para o nosso país. Whoo nomeou você para ser Juiz e Júri re Trump.

Quem nomeou você como juiz e jurado do presidente Trump?

Não é fácil dar um comentário.

Mantenha a verdadeira notícia que é muito importante. Trunfos *** a vida antes de ele ser presidente não é importante hoje, quando ele nem estava no cargo. Rússia, China, militares, comércio, protegendo a fronteira que eu vivo precisando da parede etc é o que é importante. A mídia não achava que era importante quando outros presidentes estavam fazendo negócios enquanto estavam no cargo, como os Kennedy, Clinton e outros. Ele mostra que você está alvejando Trump, que não é isso que os relatórios devem fazer. Também você sabe que eu pareço lembrar quando Obama disse que ele usou o Facebook etc a máquina eletrônica para ajudá-lo a ser eleito e como eles eram espertos e eu pensei a mesma coisa, mas agora, quando é Trumps campanha usando isso que está errado. Você não consegue ver porque está perdendo os espectadores? Você não está sendo tarifa. Como sobre as coisas importantes nas notícias que afetam nossa segurança (defesa, proteção de nossas fronteiras, negócios para empregos, dinheiro em nossos livros de bolso, quem no congresso estava por trás deles recebendo um aumento, etc.) O que é coisas que queremos saber.

Mantenha a verdadeira notícia que é muito importante. Trunfos *** a vida antes de ele ser presidente não é importante hoje, quando ele nem estava no cargo. Rússia, China, militares, comércio, protegendo a fronteira que eu vivo precisando da parede etc é o que é importante. A mídia não achava que era importante quando outros presidentes estavam fazendo negócios enquanto estavam no cargo, como os Kennedy, Clinton e outros. Ele mostra que você está alvejando Trump, que não é isso que os relatórios devem fazer. Além disso, você sabe que eu me lembro quando Obama disse que ele usou o Facebook, etc o eletrônico ... mais.

FBI arrests Israeli binary options CEO as she disembarks El Al flight at JFK.

Alleged fraudster Lee Elbaz under house arrest in US, faces up to 40 years in US prison for wire fraud.

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The CEO of an Israeli binary options company accused of defrauding investors out of millions of dollars was doubtless surprised to find herself surrounded by FBI agents shortly after arriving in the United States last week. Binary options is a vast, largely fraudulent Israel-based industry that Israeli law enforcement has failed to tackle for the past ten years, but that the FBI announced in February it had begun investigating in earnest.

Lee Elbaz, 36, the CEO of Yukom Communications Ltd., boarded a New York-bound plane from Tel Aviv on September 14. When the FBI learned of her imminent arrival, agents scrambled to file a criminal complaint with the Maryland district court, charging her with wire fraud and conspiracy to commit wire fraud. They were granted an arrest warrant the same day.

When Elbaz landed at JFK Airport in New York at 4 p. m., she was pulled aside by Customs and Border Patrol for a secondary screening. Federal Bureau of Investigation agents then entered the room and placed her under arrest.

Elbaz has since been released into the custody of her aunt in the United States after the latter posted $1.8 million in bail. She is under house arrest until her trial and is prohibited from engaging in binary options activity or talking to any witnesses, alleged co-conspirators or victims.

Each of the two charges faced by Elbaz carries up to 20 years in prison.

The publicly available affidavit explaining the cause for her arrest said that Elbaz is the CEO of Yukom Communications Ltd., which operates the Bigoption and Binarybook websites, which have allegedly defrauded thousands of investors, including Americans, out of tens of millions of dollars.

The affidavit accused Elbaz and other Yukom employees of making false statements about the safety of binary options investments; of falsely promising high returns; of telling investors they would be able to withdraw money when this was not the case; of lying about the location and qualifications of “brokers” assisting victims; of failing to disclose that binary options brands and brokers only make money when investors lose money; and of failing to disclose that her company was allegedly conspiring with another company called SpotOption to manipulate the outcomes of trades.

The Times of Israel contacted Elbaz’s lawyer on Friday for a response to the allegations, and will update this article if and when it is received.

The Times of Israel began exposing binary options fraud in a March 2016 article entitled “The wolves of Tel Aviv: Israel’s vast, amoral binary options scam exposed.”

The fraudulent firms ostensibly offer customers worldwide a potentially profitable short-term investment. Mas, na realidade - através de plataformas de negociação fraudulentas, recusa de pagamento e outras artimanhas - estas empresas cobrem a grande maioria dos clientes da maior parte ou de todo o seu dinheiro. The fraudulent salespeople routinely conceal where they are located, misrepresent what they are selling and use false identities.

Israel Police Superintendent Gabi Biton told the Knesset Reforms Committee on August 2 that Israeli crime kingpins are behind the binary options industry and that organized crime in the country has been massively enriched and strengthened as a result of law enforcement’s failure for many years to grasp the vastness of the problem.

"Nossos olhos foram abertos", disse Biton, que investiga fraudes financeiras e lavagem de dinheiro. “O que estamos vendo aqui é um grande empreendimento criminoso organizado. Estamos falando de criminosos em vários níveis de organizações criminosas, até o topo ”.

Having passed a first reading and been approved by the Knesset Reforms Committee on August 7, a law to ban Israel’s entire binary options industry is awaiting its final approval in the Knesset. Coalition chairman David Bitan has expressed reluctance to introduce the bill to the Knesset plenary for a final vote.

Bitan told fellow Knesset members on August 7 that his reluctance stems from the fact that a family connected to SpotOption, the binary options platform, is among his biggest supporters in the Likud Central Committee, the body that determines who the Likud Knesset members will be and how high they are ranked in the party hierarchy.

The FBI said in its affidavit that it had requested accounting documents for Binarybook from SpotOption, the platform provider that the FBI alleges cooperated with Yukom Communications in the alleged fraud. SpotOption has complied with the FBI’s request, the affidavit said.

“The trading of binary options is facilitated by ‘platform providers’ including a company called ‘SpotOption’,” reads the September 14 affidavit, “which has referred to itself on its website as ‘today’s leading technology platform provider.'”

“Individuals who have worked in the binary options industry — including a former SpotOption employee — reported that SpotOption is physically based in Israel,” the affidavit states, “even though the ‘Contact Us’ portion of its website shows contact information for locations in the United Kingdom, Hong Kong and Cyprus, with no mention of Israel.”

The FBI went on to allege that SpotOption adjusted “customer risk settings” to manipulate the outcome of trades. The FBI was able to subpoena emails from Google and saw correspondence between Lee Elbaz and SpotOption in which they allegedly conspired to rig investors’ trades.

In the documents the company provided to the FBI, SpotOption revealed that the Binarybook website alone had earned about $30 million in revenue a year over the past three years, according to the affidavit. Binarybook is one of hundreds of binary options websites that have operated from Israel with almost complete impunity in recent years. So far, Israeli authorities have arrested 12 binary options owners and senior brokers although none remains in custody.

Israel’s largely fraudulent online trading industry has been estimated to bring in between $5 billion and $10 billion a year and to have employed well over 10,000 people at its peak. There are hundreds, if not thousands of Israelis, who occupied positions of authority in these companies akin to the positions occupied by Lee Elbaz and her senior staff.

Haggai Carmon, an Israeli lawyer who represents binary options victims, told The Times of Israel that he believes Elbaz’s arrest is “just the tip of the iceberg.”

“While I’m not involved in the pending matter against Lee Elbaz, I learn from court papers that the charges are serious and carry a maximum 20 years of prison sentence for each count (and there are two counts). I believe additional arrests or even extradition requests may follow. My experience has shown that the US justice system sometimes moves slowly, but it is very thorough and not subject to outside pressures — particularly where fraud against US citizens has been systematically perpetrated.”

Nimrod Assif, a lawyer for binary options victims who has practiced law in both Israel and the US, told The Times of Israel he was impressed by the federal action.

“When it comes to enforcement against financial fraud, the authorities in Israel are decades behind the ones in the US. That is reflected in the dedication to the rule of law, and the competence needed in order to deal with the complexity involved.”

Added Asif: “Israeli authorities have failed to investigate, or turned a blind eye, to practices that are clear fraud, and for years now forex and binary options fraudsters here in Israel have been going about their business with impunity.”